A chikungunya é uma doença causada pelo vírus Chikungunya que é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, causando sintomas, como febre alta e dor intensa nas articulações, e podendo provocar sequelas, como rigidez articular e dor no corpo, que podem persistir por anos.
Embora os sintomas possam ser semelhantes aos de doenças como dengue e zika, que também podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a sua identificação é possível por meio de exames no sangue, como a pesquisa de anticorpos contra o vírus e o RT-PCR.
Em caso de suspeita de chikungunya é recomendado consultar um infectologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve medicamentos como antitérmicos e analgésicos.
Principais sintomas
Os principais sintomas de chikungunya são:
- Febre alta;
- Dor muscular e nas articulações;
- Manchas vermelhas no tronco, braços, pernas e rosto;
- Coceira;
- Inchaço no rosto, mãos e pés;
- Dor de cabeça, geralmente próximo aos olhos;
- Ínguas no corpo;
- Diarreia;
- Dor no abdome;
- Enjôo;
- Olhos vermelhos e lacrimejando;
- Sangramentos leves, pela gengiva ou nariz, por exemplo.
A dor nas articulações tende a ser intensa, prejudicando nas tarefas
diárias e afetando principalmente as mãos, cotovelos, tornozelos e
joelhos. Embora a dor geralmente desapareça entre 1 e 3 semanas, pode
persistir por até 3 meses e causar a piora de outras doenças que afetam
as articulações como osteoartrite e artrite reumatoide.
Além disso, quando grave, a chikungunya também pode afetar órgãos como o cérebro, coração ou rins, causando complicações como insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou meningite.
Em caso de suspeita de chikungunya é recomendado consultar um infectologista ou clínico geral para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado.
Transmissão da dengue
A chikungunya geralmente é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que é o mesmo transmissor da dengue e Zika, acontecendo após o mosquito ter adquirido o vírus ao se alimentar do sangue de uma pessoa doente. No entanto, a chikungunya pode também ser transmitida da gestante para o bebê ou por meio de transfusão de sangue, no entanto essas formas de transmissão são mais raras.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico de chikungunya é confirmado pelo infectologista ou clínico geral levando em consideração os sintomas apresentados e exames no sangue, como a pesquisa de anticorpos contra o vírus ou RT-PCR, que permitem a identificação da infecção.
No entanto, devido à semelhança dos sintomas com os de infecções como dengue e zika, outros exames no sangue como a pesquisa de anticorpos específicos para esses vírus, hemograma e dosagem de enzimas hepáticas podem ser indicados.
Como é feito o tratamento
O tratamento da chikungunya nas primeiras semanas da infecção geralmente envolve o uso de medicamentos para aliviar os sintomas, como antitérmicos e analgésicos, repouso, ingestão de líquidos em quantidade suficiente e uma alimentação adequada.
Anti-inflamatórios não esteroidais, como ibuprofeno e diclofenaco, e AAS geralmente não são indicados devido ao risco de sangramento nos primeiros nos primeiros 2 dias do início dos sintomas, ou até 14 dias caso ainda exista a suspeita de dengue.
Além disso, o tratamento das sequelas pode envolver o uso de outros
medicamentos, como corticoides ou hidroxicloroquina, que devem ser
utilizados apenas com orientação médica.
Possíveis sequelas
As principais sequelas da chikungunya são:
- Dor nas articulações e outras partes do corpo;
- Inchaço;
- Dificuldade de movimentar as articulações;
- Alterações do humor;
- Pressão baixa ao mudar de posição.
Embora os sintomas da chikungunya geralmente desapareçam com a melhora da infecção, as sequelas podem persistir por até 6 anos ou mais. Assim, em caso de suspeita de sequelas da chikungunya, é recomendado consultar um infectologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico e, quando indicado, iniciar o tratamento.
Como prevenir
A prevenção da chikungunya pode ser feita por meio de medidas para
evitar a picada pelo mosquito, como o uso de repelentes, telas nas
janelas e mosquiteiros sobre as camas. Além disso, é importante adotar
outras medidas para controlar a proliferação dos mosquitos
transmissores, como eliminar reservatórios de água parada em casa e o
uso de inseticidas.
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